domingo, 2 de setembro de 2018

8 EDIÇÃO DO PRÊMIO AÇÃO DESTAQUE-SEFE/ NÓS PARTICIPAMOS- PRÉ I

8 EDIÇÃO DO PRÊMIO AÇÃO DESTAQUE-SEFE

 NÓS PARTICIPAMOS- PRÉ I



O CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL JUNTAMENTE COM A PROFESSORA ERLETE DO PRÉ I INCREVERAM O PROJETO: 

O RESGATE DE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS.


É normal, hoje, observar que as crianças ao brincarem repetem papéis de personagens televisivos, protagonizando a vivência destes ou de alguns personagens de desenhos animados e, talvez com maior frequência, o encantamento pelos tablets e celulares?

Vigotsky (1998, p. 137) afirma: “A essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo significativo e o campo da percepção visual, ou seja, entre situações no pensamento e situações reais.

Assim, ao afirmar-se que as crianças só querem saber de brinquedos e jogos eletrônicos, é necessário perceber que não há incentivo algum às brincadeiras antigas. 

Vale a pena resgatar essas brincadeiras em casa ou na escola, experimentando divertimentos que fizeram a infância de tantas gerações, aproveitando ainda para desenvolver habilidades como consciência corporal, lateralidade, atenção e foco, controle de impulsos e habilidades sociais.

Tendo em vista a importância dos brinquedos e brincadeiras tradicionais no desenvolvimento das potencialidades das crianças na preservação da identidade e cultura da comunidade. O que se percebe é que a maioria das crianças não têm conhecimento da origem de brinquedos ou brincadeiras que as mantêm entretidas diariamente e que são importantes para seu desenvolvimento global. Propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros, em uma básica de aceitação, respeito e confiança e o acesso pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural (Brasil, 1998, V.1p.23).

Ao brincar a criança transfere o seu cotidiano para a brincadeira, buscando entender e compreender a realidade em que está inserida

A atividade lúdica permite a explicação de valores, conceitos, sentimentos e vivências a partir do envolvimento pessoal e sentimental de quem participa estimulando a socialização e a imaginação.
Observa-se que o brincar está cada vez mais raro, principalmente por causa dos recursos tecnológicos, que ocupam o lugar das atividades e brincadeiras.

Você já observou uma criança brincando? Usando apenas a imaginação ela consegue resolver os mais variados tipos de situações. Basta apenas uma pedrinha para o mundo se transformar em uma amarelinha ou alguns colegas para uma fuga de quem pega quem.

Isso acontece porque é no brincar que a criança trabalha suas habilidades. Apesar de os benefícios das brincadeiras serem inesgotáveis, as crianças têm cada vez menos tempo para elas nos dias atuais, consumidos por agendas lotadas de atividades extracurriculares e pelo uso de aparelhos eletrônicos.
Os jogos são meios naturais que permitem a criança se expressar, libertar os sentimentos e descontentamentos. As brincadeiras servem como instrumento de estruturação do indivíduo e não trabalham apenas uma capacidade, mas várias concepções motoras, equilíbrio e orientação espacial, explica a pedagoga Mônica Costa, do Maristinha Pio XII, “elas fazem com que as crianças aprendam com prazer e alegria o que é importante para o conhecimento pessoal delas.”

Através da proposta do material do Sefe, o Entrelinhas 4, página 109 do livro do professor e a 60 e 61 do livro do aluno, BRINCAR É BOM DE MAIS, surgiu a ideia de se fazer este projeto do Resgate de Brinquedos e Brincadeiras.


NOSSOS OBJETIVOS:





 OBJETIVO GERAL


Reviver e elaborar brinquedos realizando brincadeiras que dizem muito sobre o tempo, a cultura e as características de cada lugar, reconhecendo a importância destes como elementos das culturas atuais.





OBJETIVO ESPECÍFICO


 – Promover a socialização e interação afetiva entre criança e família;
 – Incentivar a vivência de valores como: respeito, cooperação, socialização e autoestima;
 – Explorar os movimentos do corpo promovendo o desenvolvimento da motricidade ampla, equilíbrio, habilidades, lateralidade;
 – Reaproveitar materiais usados (sucatas) como: garrafas pet, copinhos de iogurte, CDs, conta-gotas de remédios;
 – Aprimorar a coordenação motora fina através dos trabalhos manuais e manuseio de diferentes tipos de materiais;
 – Reconhecer através do material do SEFE Entrelinhas a importância do resgate dos brinquedos e brincadeiras dos nossos familiares;
 – Favorecer, estimular e ampliar o repertório de brincadeiras infantis.




FUNDAMENTAÇÃO


O livro do aluno, Entrelinhas, página 109 a 133, foi o ponto de partida para a realização deste projeto. Depois veio a capacitação do Sefe no qual a professora Natália Zacaro proporcionou dois dias de curso com o tema: As Crianças e as Infâncias – Concepções Plurais, realmente tivemos certeza do que queríamos realizar, ou seja, mostrar às nossas crianças a verdadeira infância de seus pais.

Ser crianças não implica em ter que vivenciar um único tipo de infância. As crianças de hoje podem ser crianças não estando condicionadas às mesmas experiências. Os estabelecimentos da educação infantil ocupam, atualmente, um importante lugar como produtores e divulgadores de uma cultura de defesa, pois possuem o compromisso político e social de garantir às especificidades das infâncias na sociedade contemporânea. Assim, depois de toda esta base, continuamos trabalhando e enviamos para as famílias de nossa comunidade escolar das turmas de Pré I A e Pré I B uma pesquisa na qual os pais relataram e confeccionaram um brinquedo ou ensinaram uma brincadeira de sua infância e observou-se o interesse e a empolgação da criança e o desempenho de cada família desde responder o questionário até a confecção do brinquedo ou a mostra da brincadeira.

Ao receber a pesquisa respondida, a professora na função de oradora, leu e compartilhou com a turma o relato de cada uma. Em seguida cada criança apresentava e ensinava como que se usava aquele brinquedo. “O brilho nos olhos das crianças e o orgulho que mostravam o brinquedo era impressionante, ao falar que o pai ou a mãe brincavam assim parece que estavam vivendo de fato o passado.” 

Através da coleção Família e Escola, escola e a família em parceria, também tivemos a oportunidade de ter o palestrante Jorge Bueno junto a comunidade escolar fraiburguense e fazermos uma retrospectiva da infância das crianças de ontem e as crianças de hoje. 
O princípio 7º dos Direitos da Criança diz: “Toda criança tem direito de receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver suas habilidades.”

Com as crianças chegando cada vez mais cedo às salas de aula das instituições de ensino, parece que esse direito vem sendo respeitado.
A escola representa, então, um significativo meio de convívio social, favorecendo as relações humanas. É bom lembrar que, como brincar também é um jeito gostoso de aprender, as crianças têm todo o direito de brincar e se divertir em casa e na escola.
Se é concedido à criança o direito ao acesso à escola, com educação de qualidade, é preciso que ela compreenda que, a esse direito, corresponde e dever de estudar. Para que ela desenvolva da melhor forma os seus estudos, se faz necessário que, desde muito cedo, aprenda a cultivar alguns hábitos que facilitarão essa tarefa. Por exemplo, cuidar do seu material escolar, não faltar às aulas, fazer as tarefas de casa.
A escola é o espaço por excelência, para a transmissão do conhecimento, e cabe ao aluno valorizar esse espaço e as oportunidades que ele oferece. É importante que lhe seja ensinado que, além de levar a sério os seus momentos de estudo, precisa cultivar atitudes de respeito para com os professores e outros funcionários da escola.

Família e escola têm papel formador e, como espaços de convivência, devem estar atentos ao exercício de cidadania. Cada uma precisa realizar conscientemente sua função, que é a de formar indivíduos autônomos intelectual e moralmente, dotando-os de espírito crítico e senso de cidadania, para que possam exercer seus direitos e deveres de forma livre e consciente.
É vivendo em grupo que as crianças aprendem a considerar as diferenças individuais e a respeitar os seus direitos e deveres, e os dos outros também. 

A escola é um espaço privilegiado para o desenvolvimento da cidadania e autonomia, por ser um local onde a criança convive com o outro da mesma faixa etária e com quem tem relação de igual para igual.

A formação das gerações para o coletivo, para o respeito ao outro, começa muito cedo na família e se complementa na escola. Escola e família devem buscar reconstruir suas relações de autoridade. Buscar o respeito das crianças, adolescentes e jovens, permitindo que a criança compreenda cidadania como exercício de direitos e deveres e que incorpore, no seu dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação, respeito.


CONCLUSÃO


Através deste estudo, buscou-se analisar a importância do resgate de jogos e brincadeiras antigas para as crianças de hoje, pois as mesmas são parte do desenvolvimento integral das crianças, além de propiciar o desenvolvimento de sua cultura. A criança traz consigo uma certa bagagem cultural do meio onde vive e isso não pode ser deixado de lado pela escola e, principalmente, pelos professores.

Com isso a participação da família na vida escolar da criança é muito importante pois é a base da sociedade, do cidadão. Desta forma, quando a criança brinca junto com o adulto, reforça laços afetivos e eleva o nível de interesse pelo enriquecimento proporcionado no momento em que a criança e o adulto desenvolvem a brincadeira.
O adulto ao participar dos jogos e brincadeiras pode ajudar no esclarecimento de dúvidas referente às regras das brincadeiras, pode-se observar que quando a criança faz a integração com o adulto ela sente-se prestigiada e ao mesmo tempo desafiada, pois ao brincar junto com o adulto pode-se levar a criança a fazer descobertas e vivenciar novas experiências que tornam o brincar mais prazeroso e mais rico em aprendizagem.

Ao proporcionar as práticas das brincadeiras tradicionais observa-se um papel fundamental no processo ensino-aprendizagem no desenvolvimento das crianças. Sendo assim realizou-se o encontro dos familiares no C.E.I, no qual fez-se o resgate das brincadeiras tradicionais, percebendo-se a forma de valorização e a aproximação das famílias com as brincadeiras que fizeram parte de sua geração.

Foi através de um questionário proposto pelo livro do SEFE-entrelinhas 04, como campo de experiência, que foi constatado que as brincadeiras tradicionais ainda estão presentes no cotidiano da vida escolar e no cotidiano das crianças, sendo este o carro-chefe para a realização deste projeto.

Conclui-se então que as brincadeiras são instrumentos muito importantes para o processo de ensino – aprendizagem da criança. Os pais relataram a importância deste projeto e a iniciativa para o desenvolvimento do mesmo. A família fez parte deste momento, fazendo toda a diferença, demonstrando o empenho, a dedicação e a empolgação foram tanto dos pais, familiares, crianças, professores em compartilhar deste momento de ludicidade.

Em segundo momento realizou-se a integração com a comunidade, no qual os C.E.I s vizinhos foram convidados a participar de uma tarde de integração e troca de experiências entre as crianças. Novamente ficou evidente o encantamento e o interesse de cada visitante em resgatar, reviver brincadeiras e a vontade de ensinar as mesmas aos que não conheciam.

Fortalecendo a integração escolar e a comunidade no qual se está inserida, visando a participação da comunidade escolar, pois o enganjamento da comunidade na realização do Projeto: O resgate de Brinquedos e Brincadeiras, ressalta que a educação tem como função promover estratégias que efetivem a formação do cidadão e consequentemente a prática da cidadania.


LANCHE OFERECIDOS AOS VISITANTES:





















ATIVIDADES DESENVOLVIDAS JUNTO AOS FAMILIARES ( PESQUISA):



 













LEMBRANÇA  DADA AOS FAMILIARES:


PARABÉNS A TODOS OS ENVOLVIDOS...GANHANDO OU NÃO A PREMIAÇÃO, O IMPORTANTE É QUE NOSSO C.E.I PARTICIPOU.

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