CHÁ DAS DEZ, de Celso Sisto
Eram dez amigas velhinhas, todas bem arrumadinhas para o chá na casa móvel. Uma viajou sem avisar e, então, sobraram nove.
Eram nove amigas velhinhas todas bem penteadinha para o chá com biscoito. Uma quebrou o pé e, então, sobraram oito.
Eram oito amigas velhinhas todas bem perfumadinhas para o chá com crepe suzete. Uma ficou de cama e, então, sobraram sete.
Eram sete amigas velhinhas todas bem pintadinhas para o chá com bolo inglês. Uma caiu na rua e, então, sobraram seis.
Eram amigas velhinhas todas bem agasalhadinhas para o chá em xícara de zinco. Uma cortou o dedo e, então, sobraram cinco.
Eram cinco amigas velhinhas todas bem enluvadinhas para o chá com queijo prato. Uma ficou sem dentadura e, então, sobraram quatro.
Eram quatro amigas velhinhas todas bem calçadinhas para o chá com rocambole holandês. Uma não podia pegar sereno e, então, sobraram três.
Eram três amigas velhinhas todas bem alegrizinhas para o chá com pãezinhos meias-luas. Uma foi dormir mais cedo e, então, sobraram duas.
Eram duas amigas velhinhas, todas bem animadinhas para o chá com torta ameixa-espuma. A mais velha ficou com febre e, então, sobrou uma.
Era uma só velhinha, toda enfeitadinha para o chá na cidade de Piúma. Nesta atacou o reumatismo e, então, não sobrou nenhuma.
Mas na semana seguinte...
Todas juntas outra vez, eram de novo as velhinhas, o mesmo grupinho das dez!
Todas bem enrugadinhas, mas muito serepezinhas e doidas por uns pasteis. (Ah, com chá, pra variar!).
AS CRIANÇAS DO MATERNAL I E II TOMARAM O CHÁ TAMBÉM...
PROFESSORA: MARIZETE PIRES MINEIRO
AUXILIARES DE SALA: GREICE, RAYANE E VALÉRIA
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